Abate de árvores no jardim Almeida Garrett foi inevitável para melhorar acessos no local
Escrito por AVfm em 20/07/2017
O jardim Almeida Garrett está a dar polémica em Ovar. Tudo por causa do corte inesperado de oito árvores que ali aconteceu no último sábado, 15 de julho.
O abate gerou grande desconforto junto dos partidos políticos do concelho, numa clara demonstração de que o ambiente pré-eleitoral começa a ganhar vida.
Vítor Amaral, candidato à Câmara pelo Partido Socialista, disse no facebook que o caso causou “irreversíveis danos ambientais”. Filipe Gonçalves, do CDS, falou de um “atentado ambiental sem precedentes”. Por sua vez, o Bloco de Esquerda exige a divulgação pública do projeto de requalificação que está a ser executado no jardim mais antigo da cidade.
Por sua vez, a Câmara Municipal de Ovar já reagiu. Domingos Silva, vice-presidente da CMO, revelou à AVfm que o corte das árvores foi necessário, atendendo ao rebaixamento do piso que está a ser feito. A medida vem cumprir o objetivo de melhorar as condições de acesso no local, algo que vem sendo pedido pela população.
Sobre o facto de as árvores terem sido abatidas a um sábado de manhã, tema que nas redes sociais gerou a ideia de que tal fora deliberado para fazer passar despercebido o assunto, Domingos Silva também teceu comentários, informando que a escolha do dia e da hora (os trabalhos iniciaram às 06h00) coube à empresa prestadora do serviço.
Entretanto, a obra está atrasada devido a imprevistos. A expetativa é que durante o mês de agosto o trabalho esteja finalmente concluído.
Mais uma vez, o jardim Almeida Garrett volta a protagonizar mediatismo. Recorde-se que na altura em que o monumento aos combatentes do Ultramar ali foi instalado, não faltaram igualmente vozes a levantar-se em desacordo.