Desfile etnográfico mantém mobilização de Válega após aniversário da elevação a vila

Etnografia, ou a ciência que se ocupa do estudo e valorização dos costumes relativos a uma comunidade. Foi isso que esteve em causa este domingo, em Válega, ou não fosse o município de Ovar um território rico em tradições.

Pelo terceiro ano consecutivo, a festa em honra de Nossa Senhora do Amparo incluiu um desfile etnográfico, que percorreu as ruas da freguesia recordando aos populares o estilo de vida herdado dos séculos XIX e XX. Foi a oportunidade para reavivar memórias, reafirmar a identidade coletiva da vila e, também, celebrar aquilo que os esforços das gentes da terra podem desenvolver nos dias de hoje.

Assim, mar, agricultura e pecuária caminharam juntos para emprestar nostalgia a um dia animado, e tiveram a companhia do Grupo de Folclore da Casa do Povo de Válega para ir buscar também as devidas raízes musicais.

O desfile foi resultado do esforço e vontade da comunidade, que, à semelhança do que tem feito nas últimas semanas, provou que não precisa do mar ou da praia em tempo de verão para dar vida ao território de Válega. Isto embora as origens da população não se tenham coibido, desde sempre, em tirar proveito da costa do município para a pesca.

A AVfm teve a oportunidade de falar com Jaime Almeida, Presidente da Junta de Freguesia de Válega, a propósito do desfile. Ouvimos elogios aos esforços da comunidade e também apontamentos sobre a nova Unidade de Saúde Familiar (USF) de Válega ou sobre o Museu da Escola Oliveira Lopes.

Jaime Almeida – Presidente da JFV

Recorde-se que a freguesia tem vindo a festejar desde o início de julho o 32º aniversário da elevação a vila, sendo que este desfile, embora já não conste do programa oficial que terminou no último dia 5, manteve o espírito e ambiente de comemoração.

Aqui fica a fotogaleria do desfile:

Foto: Nuno Pereira
Texto: Ricardo Marques