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A Ler é que a Gente se (Ou)vê | Marta Pais Oliveira

Casa do Povo [Ovar]

Info de evento
Data: 03/06/2022
Tempo: 21:30
Localização: Casa do Povo
Endereço: Largo dos Bombeiros Voluntários de Ovar, 87 Ovar
Telefone: 256 111 466
Site: https://radioavfm.net/shows/alerequeagenteseouve/
Evento: https://www.facebook.com/events/773440720698772/
Detalhes
“A Ler é que a Gente se (Ou)vê” é uma conjugação de vários sentidos. Com a força da rádio aliada à energia da leitura, criamos um evento que entrelaça a magia do livro com autores e leitores.
Num só momento, com moderação de Carlos Nuno Granja, convidamos-te a participar num programa de rádio que é um clube de leitura, onde se apresentam livros e se estimula a partilha de conhecimentos…
Desta feita teremos entre nós Marta Pais Oliveira.
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A autora nasceu no Porto, em 1990. É licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade do Porto e Universidad Complutense de Madrid e pós-graduada em Comunicação Empresarial pela Porto Business School.
Depois de breve passagem pelo jornalismo, desenvolveu projetos de comunicação e gestão de marca. Viveu em Moçambique, onde implementou sistemas de ensino à distância. Trabalhou em publicidade e hoje impulsiona a criação 3D na indústria da moda.
“Escavadoras” é o seu primeiro romance, vencedor do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís 2020 e publicado em 2021 pela Gradiva.
Seguiu-se o conto “O homem na rotunda”, editado em 2022 pela Nova Mymosa.
Recentemente, integrou a Coleção Contos Singulares da Relógio D’Água com o conto “Quando virmos o mar”.
Escreveu o libreto “Maria Magola”, levado à cena no Festival Informal de Ópera 2021.
Publicou poemas em coletivos de poesia e tem vindo a colaborar com textos em diversas publicações.
Foi apontada pelo Jornal de Letras como um dos 40 novos nomes das artes e da literatura.
Tem dois umbigos: um no corpo e outro em umumbigo.wordpress.com.
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Sinopse de “Quando virmos o mar”:
«Vais gostar de saber que também a nossa história começou com um desastre, mas no fim estávamos vivos. A minha mãe dizia que mesmo no pior dia há sempre qualquer coisa bonita. Quando a mãe da minha mãe morreu, não a conheceste, vi-a a usar os brincos de que mais gostava durante muito tempo. Encontrou nisso uma forma de salvar qualquer coisa. Ainda bem. Antes de ser tua avó, que nunca chegou a ser, ou uma ausência também vive?, a minha mãe foi minha mãe e queria tudo em ordem. Os brincos eram pequenas bolas brilhantes de resgate dentro do naufrágio diário.»

Fotos: Nuno Valente
Publicado por: Jaime Valente