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Exibição cinzenta do S. Vicente Pereira foi coroada com uma estrelinha ao cair do pano

Escrito por em 29/01/2018

 

A jornada 16 da 1ª Divisão da AF Aveiro viu um S. Vicente Pereira a fazer uma exibição muito pobre. O fator sorte foi decisivo e sorriu aos vicentinos, que fizeram o golo decisivo nos instantes finais.

Depois da 1.ª derrota em casa, por 3-1, frente ao poderoso Oliveira do Bairro, era obrigatório virar a página pois, como disse o prof. Adriano Machado no rescaldo desse deisaire, «este campeonato não dá para “lamber feridas”».

O SVP defrontava um Calvão que é a segunda pior defesa do campeonato (atrás do Carqueijo) com 32 golos sofridos. Por outro lado, o S. Vicente é o melhor ataque do campeonato e tem 44 golos, numa média de 2.9 golos por jogo. Um registo excecional!

O professor Adriano Machado, treinador do São Vicente Pereira, realizou algumas alterações no seu onze inicial. Na baliza, apostou em Claúdio; quarteto defensivo composto por Fábio Costa, Manu, Xavi e Cláudio Resende; no miolo, atuaram João Bastos, Litos e Joca; e, na zona ofensiva, jogaram Pacheco e Diogo Sousa nas alas e Renato ocupou a posição mais central do ataque.

João Facão, timoneiro do Calvão, apostou em Telmo, Cardoso, Lucas, Fábio, David, Miguel, Reny, Luigi, Edgar, Botas e Dany. Deixou no banco de suplentes o melhor marcador João Gonçalves, apostanto na velocidade de Edgar e Fábio.

Um primeiro tempo marcado pela falta de qualidade no jogo de ambas as turmas. Foram pouquíssimas as oportunidades de golo. Apesar de tudo, registe-se que a equipa de Vagos complicou muito a vida ao SVP. A estratégia estava bem montada e pretendia aproveitar as transições rápidas. Fábio, do Calvão, foi uma autêntica «carraça» para os centrais vicentinos.

O SVP tentava fazer o seu jogo habitual, mas as movimentações eram muito escassas e quando surgia o último passe, o fora de jogo atrapalhava as movimentações. A irritação começava a sentir-se em Adriano Machado, técnico que procurou sempre dar esperança aos seus atletas mesmo que estes estivessem a protagonizar uma exibição menos conseguida.

No segundo tempo, os mesmos onzes entraram em campo, mas era preciso dar nova alma à equipa vicentina. Aos 55’, Nelson Amaral rendeu João Bastos e, dez minutos depois, Vasco Godinho foi o homem escolhido para entrar para o lugar de Pacheco.

O São Vicente ficou mais mexido no ataque e, aos 74’, teve a oportunidade mais flagrante do encontro: Vasco Godinho, na cara de Telmo, disparou com o seu pé esquerdo e o guardião defendeu com a face. Excelente parada de Telmo que foi rápido a sair dos postes e a tapar o caminho do golo.

Aos 80′, O técnico do Calvão lançou João Gonçalves para o lugar de Fábio na tentativa de refrescar o ataque. O jogo equilibrou e o São Vicente diminuiu o seu caudal ofensivo.

Mas a «estrelinha» apareceria aos 90 minutos. Diogo Sousa cruzou, após a cobrança de um canto, e a bola embateu num defesa da equipa de Vagos, traindo por completo o guardião visitante. A loucura nas bancadas gerou-se e estava feito o 1-0 para os vicentinos.

No campo, a confusão também se instalou e o banco do Calvão não gostou de alguns festejos. Com os ânimos exaltados, o árbitro resolveu bem a situação com um amarelo ao defesa Manu e a expulsão do massagista do Calvão.

Joel Magina foi o repórter da Rádio AVfm no local. Ouças as declarações dos técnicos:

  • Declarações ARC S. Vicente Pereira | Adriano Machado:

 

  • Declarações GD Calvão | João Facão:

 

Vitória justa do S. Vicente Pereira porque, no cômputo geral, foi a equipa que mais procurou os 3 pontos, mesmo que com uma exibição para esquecer.

O São Vicente Pereira mantém o segundo posto da classificação e pode preparar a deslocação a Oiã com tranquilidade. Por sua vez, a turma do Calvão mantém o penúltimo lugar e continua a lutar pela na receção à equipa da JuveForce.

 


Fotos: Joel Magina
Texto: Joel Magina
Áudio: Jaime Valente

 


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