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A banda Vozes da Rádio, formada em 1991, no Porto, lançou recentemente o seu novo disco, “Brasil”.

O grupo reconhecido como umas das grandes referências da música nacional, foi desde sempre caraterizado como um projeto bipolar, ora com temas portadores de charme e subtileza, ora com canções que se assumem como “hilariantes exercícios da loucura mundana”.

 

 

A ligação ao país sul-americano chega a ser sanguínea e sentimental, sendo possível sentir, em “Brasil”, um “abraço fraterno entre povos irmãos”, com espaço para a essência lírica e os ritmos tropicais.
No novo álbum, é explícito esse “jogo musicado das diferenças”, com a música portuguesa e a música popular brasileira a coexistirem em harmonia.

Jorge Prendas, elemento da banda que atua à cappella, afirmou que Brasil é o tema do novo trabalho discográfico e que a sua escolha foi um processo natural. Explicou que “2022 é ano de comemoração dos 200 anos de independência do Brasil, 100 anos da primeira travessia do atlântico sul por Gago Coutinho e Sacadura Cabral e é também ano de eleições num país de futuro, mas ameaçado por um presente sombrio”.

 

Vozes da Rádio

 

O álbum “Brasil” teve a particularidade de ser gravado nos dois lados do Atlântico. O regresso ao estúdio foi feito com a participação de grandes referências da música brasileira, como Ivan Lins, Tunico da Vila, MPB4 e Douglas Germano.

O trabalho discográfico é composto por catorze temas originais e uma versão, resultando num total de quinze canções que colocam o país brasileiro no centro: as suas paisagens, a sua comida, a sua música e até a sua atual realidade política e social.

Não Vou Engolir” foi o single de avanço do novo álbum e resulta de uma parceria com os MPB4, que tem sido um grupo fundamental da música brasileira dos últimos 50 anos. O seu passado de luta contra a ditadura custou-lhe anos de silêncio, só contrariado quando gravaram com outro nome.

 

MPB4

 

Quando os Vozes da Rádio decidiram gravar “Não Vou Engolir“, pensaram imediatamente no conjunto MPB4 para juntar a voz numa canção que é sobretudo um grito contra o racismo, a segregação, a pobreza e a ignorância.
O primeiro tema tem tanto de musical, como de manifesto, uma vez que a música aborda o estado do “Brasil de hoje”, que ninguém quer que se “repita amanhã”.

 

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Fotos: Direitos Reservados
Vídeo: Direitos Reservados
Publicado por: Irina Silva

 


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