Voleibol Feminino: Fim-de-semana negro em Esmoriz; Equipa feminina também desce ao segundo escalão

Um fim-de-semana negro para o Esmoriz GC. Depois de, no sábado, a equipa masculina do Esmoriz GC ter visto confirmada a sua descida de divisão, no domingo o mesmo cenário foi aplicado à equipa feminina. Depois de ter sido campeã da II Divisão na temporada passada, a formação esmorizense não conseguiu aguentar a exigência do primeiro escalão na presente época.

Para continuar a acalentar o sonho de se manter na Liga Solverde.pt, a equipa às ordens de Vítor Pinto precisava de vencer o Castêlo da Maia GC na 8.ª e antepenúltima jornada da Série A2, a fase dos últimos da Liga Solverde.pt.

O duelo diante das maiatas até começou da melhor maneira, com vitória de 25-18 no primeiro set. Mas o Esmoriz acabaria mesmo derrotado por 1-3 (25-18; 20-25; 18-25; 16-25), vendo assim a descida consumada e ainda permitindo ao Castêlo festejar, pelo menos, o acesso ao playoff de manutenção.

Tal como no campeonato masculino, por força de uma remodelação da competição, na presente temporada serão 3 equipas a descer de forma direta e uma quarta a jogar um playoff de manutenção/descida contra o 2.º classificado da II Divisão. Atualmente, já sem hipóteses de chegar ao 3.º lugar da Série A2, posição de playoff, o melhor que o Esmoriz GC poderá alcançar é o 4.º posto – sua posição atual -, lugar de despromoção direta.

Agora, a equipa cumprirá calendário nas duas próximas jornadas. No próximo sábado visita a casa do CS Madeira e, em caso de vitória, confirmará o 12.º lugar da Liga Solverde.pt; no fim-de-semana seguinte, faz a sua despedida do principal escalão recebendo o Clube Kairós (já com a manutenção assegurada) na Barrinha.

Na próxima temporada, o Esmoriz regressa à II Divisão. A prova contará com um reforço de qualidade por força das descidas de, pelo menos, Esmoriz, CS Madeira e SC Espinho – ao contrário do que aconteceria numa época “normal”, onde apenas um ou dois emblemas cairiam ao segundo escalão.

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Imagem: Direitos Reservados
Texto: Pedro Silva