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8% dos testes de pesquisa do SARS-CoV-2 acusam positivo

Escrito por em 03/11/2020

A luta contra a disseminação do SARS-CoV-2 está muito dependente da capacidade de se realizarem testes. Quantos mais e mais cedo for possível fazer, tanto mais será possível isolar as fontes de contágio e tratar aqueles que apresentem sintomas mais graves.

Este é um ponto em que todos estão de acordo, desde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, até ao Presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro; passando pela Ministra da Saúde, Marta Temido e pelo Primeiro Ministro, António Costa que, na conferência de imprensa do passado sábado apresentou alguns dados estatísticos sobre os testes realizados no País que mostram, inequivocamente a força redobrada da segunda vaga da Covid-19.

Reafirmando uma vez mais que a testagem de pessoas, no âmbito da pesquisa pelo vírus SARS-CoV-2, é uma prioridade para o País, o Primeiro Ministro revisitou Março passado e a primeira vaga da pandemia, para referir que nesse período foram realizados em média 2.500 testes por dia, dos quais resultavam 4,2% de casos positivos.

A capacidade de realizar testes foi aumentando e, no início do mês de outubro, a média diária rondava os 19.600 exames. Foi mesmo no dia 20 do mês passado que, num só dia, foram realizados mais testes, num total de 32.717.

Atualmente, a média de testes realizados por dia ronda os 24.000. Há contudo, um claro crescimento do número de pessoas que acabam por acusar positivo que, nos últimos dias aponta para 8 em cada 100, quase o dobro da primeira vaga!

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Fotos: Direitos Reservados
Texto: Irina Silva


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