Assassino e violador da “freira radical” condenado a 25 anos de prisão
Escrito por AVfm em 19/08/2020
Alfredo Santos, o homem que matou e abusou sexualmente de uma freira, em setembro de 2019, em São João da Madeira, foi agora julgado e condenado a 25 anos de prisão.
A vítima, Antónia Guerra de Pinho, conhecida como a “freira radical” era carinhosamente tratada como “Irmã Tona”. Foi assassinada e violada no dia 8 de setembro de 2019, depois de dar boleia a Alfredo Santos.
O criminoso, de 44 anos, convenceu a religiosa a dar-lhe boleia até à sua residência, em São João da Madeira, e a entrar na sua habitação. Aí, forçou-a a ter relações sexuais, tendo-a agredido e asfixiado até à morte. Não se dando por satisfeito, continuou a violar a freira já cadáver.
Alfredo Santos foi condenado a pagar uma indemnização de 120.000€ à família de Antónia Pinho e a 23 anos de prisão efetiva pelo crime de homicídio qualificado, 8 anos por violação e 1 ano e 8 meses pelo crime de profanação de cadáver.
Alfredo Santos tinha antecedentes criminais, tendo sido ainda condenado a 5 anos de prisão por rapto e tentativa de violação e a 3 anos por roubo. Estes crimes tinham sido praticados no mesmo concelho em 2018, envolvendo uma jovem vítima, que será indemnizada em 1.300€.
Apesar do somatório das várias penas totalizar 40 anos e 8 meses de reclusão, em Portugal ninguém pode ser preso por mais de 25 anos. Assim, em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada a pena única de 25 anos de prisão.