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Cadáver de Augusto Pereira encontrado. Homicida do jovem terá sido detido durante a madrugada

Escrito por em 12/04/2021

Augusto Pereira, de 26 anos, residente da zona do Sargaçal, na freguesia de Válega, do concelho de Ovar, encontrava-se desaparecido desde o dia 6 de abril, levantando preocupações aos seus familiares e amigos, que de tudo fizeram para o tentar encontrar.

O jovem, com fragilidades psíquicas, tinha o discernimento de um adolescente de 13 anos. Era acarinhado por todos com quem se cruzava no dia a dia, que o guardam na memória como uma eterna criança, humilde e sempre pronta a ajudar.

Depois de seis dias desaparecido, o cadáver de Augusto foi encontrado no fundo de um poço agrícola, na localidade de Pardilhó, pertencente ao concelho de Estarreja, a 8 quilómetros do local de onde desapareceu.

Tudo indica que será sido alvo de homicídio, praticado por um homem de 35 anos, trabalhador na área da construção civil e residente na freguesia de Pardilhó. Este, depois de se embriagar, terá confessado aos amigos que tinha matado um homem. Na sequência dessa afirmação, um deles terá alertado as autoridades para a situação.

Depois de ser vigiado pela Guarda Nacional Republicana (GNR), o homem foi detido por inspetores da Polícia Judiciária (PJ), na madrugada de 11 de abril. Na sequência do interrogatório, o alegado assassino terá confessado o crime. Seguidamente, indicou a localização do poço onde estaria o cadáver.

Foi necessário proceder à drenagem do mesmo para chegar ao cadáver do jovem, uma vez que a água estava bastante turva e o corpo estaria no fundo, preso numa das paredes.

Uma das irmãs, Luísa Pereira, foi a última pessoa a ver Augusto com vida, na terça-feira à noite, dia 6 de abril. Quando chegou ao seu apartamento, o irmão estava do lado de fora do prédio, a aceder ao sinal Wi-Fi para navegar nas redes sociais. Depois de se cumprimentarem e Augusto ter recusado o convite da irmã para subir até sua casa, despediram-se, tendo Luísa ficado convencida de que ele iria diretamente para casa.

Durante os seis dias do desaparecimento, autoridades, familiares e amigos repartiram zonas de buscas que em nada resultaram. Rapidamente foram lançados vários apelos nas redes sociais, que também não surtiram efeito. A bicicleta, com que Augusto se deslocava e o seu telemóvel ainda não foram encontrados.

Relativamente ao homicídio, todas as possibilidades continuam em aberto, não se sabendo ainda se o poço foi o local do crime ou o depósito do corpo, nem estando ainda esclarecido qual o tipo de relacionamento que havia entre a vítima e o homicida.

O detido será presente às Autoridades Judiciárias competentes, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação adequadas.

Reveja o trabalho realizado pelo repórter Luís Maia, para o programa Casa Feliz, da estação televisiva SIC:


Fotos: Direitos Reservados
Texto: Irina Silva

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