Válega aponta «erros graves» ao árbitro do último domingo e avança com protesto do jogo

No passado domingo, o CCR Válega perdeu por 4-2 na deslocação a Lobão, em jogo a contar para a 19ª jornada da 2ª Divisão Distrital. No entanto, a partida entre a equipa do Sargaçal e os de Santa Maria da Feira ficou marcada pela polémica. O Válega aponta erros graves ao trio de arbitragem chefiado por Daniel Pinto e sustenta o seu protesto com o regulamento da competição.

O presidente da direção valeguense, Paulo Matos, esteve à conversa com o painel de comentadores do programa «Passe de Letra», na Rádio AVfm. Para o dirigente, esta não é a primeira vez que o Válega é prejudicado no campeonato e o mesmo afirmou que o clube do concelho de Ovar vai avançar com um protesto formal do jogo da 19ª jornada.

Na génese do caso «Lobão-Válega» está, segundo Paulo Matos, a decisão do árbitro da partida em não ter permitido uma terceira paragem para que o Válega procedesse a substituições durante o desafio. A turma valeguense já teria feito entrar 3 jogadores em campo, mas apenas em dois momentos distintos.

A ter acontecido, esta é uma falha que pode comprometer o trabalho realizado por Daniel Pinto e os seus assistentes, Vítor Castro e Tiago Azevedo. Diz o Artigo 52º das Provas Oficiais Distritais dos Escalões Seniores Masculinos que, na 2ª Divisão (onde o Válega milita), cada formação tem direito a 5 substituições em «3 paragens, podendo em cada uma substituir um ou mais atletas».

Certo é que o Válega não pôde proceder às alterações que pretendia e, na sequência do momento, o técnico Paulo Gomes acabou expulso, por protestos, do banco de suplentes. O Válega foi ainda alvo de um cartão vermelho no decorrer do encontro (Rato, minuto 26) e, na opinião de Paulo Matos, prejudicado em vários outros lances da partida.

Ouça a entrevista de Pedro Silva, no «Passe de Letra», ao presidente do CCR Válega:

Fotos: Direitos Reservados
Texto: Pedro Silva
Áudio: Jaime Valente