NOVO – Mostra da Nova Música Portuguesa 2023 (Christmas Edition) | 14 a 16 de Dezembro
Casa do Povo [Ovar]
Info de evento
Data: | 16/12/2023 |
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Tempo: | 21:30 |
Localização: | Casa do Povo |
Endereço: | Largo dos Bombeiros Voluntários de Ovar, 87 Ovar |
Telefone: | 256 111 466 |
Site: | https://www.facebook.com/casadopovoovar/ |
Evento: | https://www.facebook.com/events/1060492055001191/1060492068334523/ |
Detalhes
A banda é composta por João na guitarra e voz, José Martins no baixo e Afonso Vasconcelos na bateria. Unidos pelo imenso gosto pela música, partilham também os estudos e os interesses pelos setores Luz, Som e o Audiovisual.
Woods Int e as suas sonoridades musicais levam a mente para um ambiente mais nostálgico e acolhedor, mas também cheio de energia.
Faz-se acompanhar de 2 músicos e amigos, João Martins na bateria e Laura Rui na voz e piano.
Observar o mundo de perto com olhos de satélite. Canções rock despretensiosas, interpretadas maioritariamente no formato power trio que apresenta ao vivo, com momentos de psicadelia não conformada.
Há malhas de guitarra que entram para furar os ouvidos, as letras tanto dão coices como carícias, o baixo dança de crista em riste, a bateria evoca pentagramas. Se os tipos do grunge não tivessem morrido, talvez soassem assim agora. É rock, com a honestidade que se lhe deve quando se tenta observar a vida de perto com olhos de satélite. Só dúvidas, zero respostas.
“Megafauna” é o novo disco de Daniel Catarino, o primeiro da Trilogia Bioma, em que se abordam dúvidas existenciais sem propor qualquer resposta, e se questiona quem se acha no direito de ter certezas. É um disco de cantautor, mas com os amplificadores bem altos.
Com “Sinking Creation”, álbum de 2022, os Travo fizeram-se notar na cena musical portuguesa e deram sinal nos radares dos mais atentos ao psych rock internacional. Depois de um ano, após uma jornada sónica e em processo constante de evolução e coesão da formação, apresentam o novo trabalho discográfico, “Astromorph God”.
O novo longa-duração quebra definitivamente o cepticismo, se é que ele existia. Rasgando riffs pelo psicadelismo pesado, sem perder uma toada contemporânea que muitas vezes se no género, “Astromorph God” não perde a rapidez e urgência de tempos e batidas frenéticas, revelando a maturidade de quem complementa a nebulosa sonora com apontamentos melódicos e progressivos, momentos de noise que se embrulham em ecos longínquos, e a transcendência de quem se liberta em estúdio para a improvisação.
São 5 músicas, em que cada uma constitui um capítulo de uma saga de fantasia.
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Mike Vhiles versam sobre más decisões acumuladas que rebentam em e com o palco, numa série de erupções sónicas repletas de fuzz e distorção gutural a fazer lembrar uma data de filmes apocalípticos.
São de Coimbra mas não ligam ao pedigree da Sofia cidade. Preferem desacatos, quezílias e o apuro de quem vive com o sangue na guelra. Em 2020 lançaram o EP “Acid Reflux“, uma jornada de intenso reverb naquele que é o primeiro testemunho do evangelho de Mike profetizando o mantra: jarda, peso e pau.
Nos confins de 2022 cozinharam o seu primeiro longa duração que resultou em chapada sonora dos embaixadores da jarda, peso e pau. Produzido por Carlos Jesus, o novo disco “Mystic Dream Sequence”, editado em Março de 2023, é mais uma oportunidade de bater estrada, lamber braços de guitarras, ir para a cama com nativos e colonizar novos focos de incêndio de psych-garage.
Conjurado no Montijo, Hetta é um quarteto constituído por Alex Domingos, João Pires, João Portalegre e Simão Simões. Tocam música rápida, caótica, navegando os universos do mathcore, do scream e do noise, embrulhando-os num pós-hardcore que tanto pisca o olho aos idos anos 90 e 00, como procura dar a mão aos ventos do futuro. No seu EP de estreia, “Headlights“, gravado por Leonardo Bindilatti e Miguel Abras e lançado em 2022, estão presentes os suspeitos do costume: gritos opressivos e saturados, bateria hiperativa e guitarras incisivas.
A parede sonora, tanto em “Headlights” como nas apresentações da banda ao vivo, é a breve explosão de energia em que a ânsia por fôlego é promessa cumprida, e em que a vontade é de cada vez fazer mais.
Figura incontornável do nosso imaginário underground, Claiana é um espectáculo personificado em carne, show e osso ao qual jamais alguém acusou de paralisia de ancas.
Natural de São Nicolau (Cabo Verde), Aguinaldo Conceição cresceu entre mornas, funanás e toda a diversidade vulcânica que faz do arquipélago um dos hot spots musicais do planeta, mas criando uma linguagem (literalmente) própria que faz das suas músicas facilmente reconhecíveis em questão de segundos.
Mas engane-se quem empregue aqui a palavra “tradicional”, não fosse o próprio idioma cantado uma invenção do próprio Claiana que nos chega com uma impressão digital difícil de replicar, não fossem as suas influências transversais a todo o Atlântico, a figuras díspares como Patrick Saint-Éloi (Kassav’) ou Michael Jackson, bem como a imortal paixão pelo futebol e a filosofia de vida de um tal de Bruce Lee.
Não deixes a tua peça de fora e alinha connosco em mais esta aventura!
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– Dia 14: entrada livre
– Dia 15: 5€ com bebida
– Dia 16: 5€ com bebida
Reservas para o MB Way 935354127 com a indicação do(s) dia(s) pretendido(s). Levantamento da pulseira à porta, no dia respetivo, com a indicação do MB Way de origem.