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Henrique Araújo é o candidato a Presidente da Câmara dos independentes do “Movimento 2030”

Escrito por em 15/04/2021

Há algum tempo que se antevia este anúncio. Henrique Araújo é formalmente o rosto da candidatura dos independentes do “Movimento 2030” que será sufragada nas próximas Eleições Autárquicas do Município de Ovar.

O ex-dirigente da Concelhia de Ovar do Partido Social Democrata (PSD) é um dos vinte membros fundadores do “Movimento 2030“, o qual se define como independente, sem nenhuma ideologia política e formado por um conjunto de cidadãos que pretende devolver a voz ao povo, sublinhando que é urgente que isso aconteça no município vareiro.

Henrique Araújo foi adjunto de Salvador de Malheiro, de 2013 até 2019, sendo reconhecido como o estratega das vitórias de Salvador Malheiro e de Rui Rio, de cujas campanhas foi o líder.
Após um período em que os mais atentos à política local se foram apercebendo de um crescente mau estar com a sua posição, acabou por ser exonerado, supostamente na sequência de um processo de corrupção de que foi alvo através de denúncia anónima. A investigação acabou arquivada pelo Ministério Público, pois “nada se conseguiu apurar“. Esta é uma questão já abordada publicamente por Salvador Malheiro, que se referiu a questões de desempenho para justificar a decisão. Estamos em crer que, durante a campanha que se avizinha, Henrique Araújo venha também a pronunciar-se sobre o assunto pela primeira vez.

Atualmente, Henrique Araújo é o Coordenador responsável pelo “Movimento 2030”, o qual encara como cívico e não político, e pela campanha da candidatura independente. Apesar das dificuldades de formalização acrescidas que foram impostas às candidaturas dessa natureza, a participação de Henrique Araújo nas próximas autárquicas do nosso Município será uma realidade.

Tendo ocupado funções adjuntas na presidência municipal, o candidato do “Movimento 2030” garante conhecer, de forma pormenorizada, as áreas de funcionamento municipal, nomeadamente, os pelouros, as divisões operacionais do município, as parcerias, o orçamento e respetivas rubricas financeiras, assim como as obras realizadas e as contratualizadas.

Conheço todos os cantos e recantos do nosso território, bem como todas as nossas gentes, fruto da minha dedicação a tempo inteiro.

refere Henrique Araújo no seu manifesto

Além de uma vasta experiência empresarial e política, Henrique Araújo já ajudou e geriu, ao longo da sua vida, várias Associações Culturais, recreativas e desportivas, em diferentes Freguesias do Município de Ovar, o que lhe permitiu abraçar causas e conhecer as verdadeiras gentes do município, tão únicas em cada localidade.

No seu manifesto, o candidato independente, sob o mote “Um tempo novo requer novas medidas políticas“, apresenta desde já alguns compromissos, que pretende implementar, caso venha a ser eleito Presidente de Câmara:

  • Ação social direcionada para quem realmente precisa, tendo a pessoa como beneficiária,
  • Apoio transversal, com serviços Municipais gratuitos, a todos os jovens menores sem discriminação,
  • Plano estrutural de recuperação da economia,
  • Redução da despesa corrente para 50% do orçamento municipal,
  • Aposta no crescimento através do investimento público e privado,
  • Transformação no serviço de atendimento ao munícipe para resposta imediata,
  • Diminuição de avenças com aposta nos funcionários municipais,
  • Uniformização da imagem e comunicação de todos os órgãos de autárquicos do município,
  • Criação de três unidades de gestão do território,
  • Criação de um plano de reestruturação da rede viária geral,
  • Construção de equipamentos públicos de escala regional, para uso de todos os munícipes,
  • Criação de uma rede de transportes,
  • Instalação da Polícia Municipal de Ovar,
  • Descentralização das atividades culturais municipais,
  • Criação de um plano estratégico de consolidação de desportos radicais.

Novas regras dificultam as candidaturas independentes

As alterações à lei eleitoral autárquica, aprovadas pelo PSD e pelo PS, obrigam os movimentos independentes a reunir ainda mais assinaturas, cerca de 3% dos eleitores inscritos na área de atuação, e a não poderem utilizar palavras como “partido” ou “coligação” para se definirem.

Outra limitação, é que não é possível concorrer com o mesmo movimento às câmaras e às freguesias, pelo que terão de ser recolhidas mais assinaturas, umas para as listas de candidatura à Câmara e à Assembleia Municipal e outras para ir a votos nas juntas.

A Associação Nacional dos Movimentos Independentes (AMAI) afirma que esta limitação prejudica a existência destes movimentos independentes e é inconstitucional, apelando à Procuradoria-Geral da República para que fiscalize tais alterações. Tal não deverá, contudo, acontecer antes das próximas Eleições Autárquicas, pelo que as listas independentes terão que cumprir todos os requesitos agora impostos.


Fotos: Direitos Reservados
Texto: Irina Silva

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