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Obras da Escola Básica do Furadouro atrasadas na origem de confronto político

Escrito por em 30/08/2021

Luís Vicente, elemento do Secretariado da Juventude Socialista de Ovar expôs, em publicação nas redes sociais, o atraso da obra de requalificação e ampliação da Escola Básica de Furadouro.

A JS Ovar denunciou que, inicialmente, em setembro de 2020, o presidente da Câmara Municipal de Ovar (CMO), Salvador Malheiro, anunciou que a intervenção avançava a “bom ritmo”. Contudo, os trabalhos que deviam ter terminado em maio de 2021, ainda não se encontram concluídos.

A organização partidária exigiu um esclarecimento aos utentes dessa escola e aos munícipes em geral, sobre “tanta demora na finalização destes trabalhos com repercussões negativas no regresso das crianças à escola no ano letivo 2021-2022”.

Recentemente, o edil, Salvador Malheiro, o diretor do Agrupamento de Escolas de Ovar, Francisco Bernardo, e a presidente da Direção da Associação de Pais, Patrícia Vaz, assinaram um comunicado conjunto onde esclarecem a situação.

Em primeiro lugar, é admitido que os “prazos da empreitada derraparam e as obras estão atrasadas”. Em seguida, o comunicado defende que a autarquia tem tido uma postura atenta e empenhada em resolver esta questão com o empreiteiro. A empresa responsável pela obra tem invocado razões relacionadas com o estado de emergência e os períodos de confinamento determinados pelo governo, no contexto da pandemia Covid-19, a par da escassez de materiais de construção civil, para justificar o atraso.

Relativamente à última questão, Salvador Malheiro terá mesmo tido ação direta no desbloqueio do fornecimento dos alumínios necessários para a conclusão dos trabalhos, mesmo sendo o empreiteiro o responsável por tomar decisões legal e contratualmente adequadas, que proporcionem a rápida conclusão do contratado.

O comunicado espelha o anseio das três entidades em ver concluídas as obras ainda em outubro deste ano, de forma a que o ano letivo arranque com normalidade, podendo toda a comunidade escolar desse estabelecimento de ensino usufruir das instalações requalificadas e ampliadas, a par de novos equipamentos.

Face a rumores que circulam, prevendo um cenário de turmas a ficar de fora, ou de crianças a ser transferidas para outras instalações, o comunicado assegura que “nenhuma das quatro turmas sairá da Escola Básica de Furadouro, tendo-se encontrado como solução manterem-se todas as turmas no edifício escolar”.

Apenas o refeitório funcionará nas instalações contíguas do Centro de Promoção Social do Furadouro até ao final das obras, continuando o serviço a ser assegurado pela Câmara Municipal nos mesmos moldes, com idêntica qualidade e segurança.

A terminar o comunicado, classificam certas notícias alarmantes que circulam na opinião pública como “descabidas e desprovidas de fundamento”.


Fotos: Juventude Socialista de Ovar
Texto: Irina Silva

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