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Ovar mascarou-se com «bailes»

Escrito por em 06/02/2018

Já foram o expoente máximo da folia do «Carnaval de Ovar». Em tempos idos, com a censura dos pais mesmo ali à espreita; foi por trás de uma qualquer máscara, por vezes de cartão, que muitos namoricos deram os primeiros passos. Falamos duma tradição que a Câmara Municipal de Ovar tem vindo a tentar trazer de volta à «Vitamina da Alegria», os Bailes de Máscaras!

Em anos anteriores, foi o próprio edil que assumiu a organização dos primeiros Bailes, «forçando» o seu regresso e dando o mote para que a «moda» pudesse pegar. Um figurino diferente impõe-se numa iniciativa deste tipo. A começar pelo espaço e pela sua decoração. Continuando com uma banda ao vivo, que não terá necessariamente que ser uma orquestra. E terminando num «dress-code», em que a dita máscara é indispensável…

Talvez esta seja uma meta difícil de atingir quando se propõe que vários espaços na cidade avancem para os seus próprios Bailes de Máscaras. Foi essa a aposta da organização da nossa festa maior em 2018. Manteve a organização do «seu baile», que passou para o Bar do Centro de Arte; com menos pompa e mais circunstância e desafiou os espaços de diversão noturna a tomar iniciativas idênticas.

Houve adesão, é certo, com várias ofertas de «Baile de Máscaras» a surgir a reboque da ideia; contudo a tradição propriamente dita esteve longe de ser transversal. Talvez este seja um «mercado» ainda limitado e seja mais fácil misturar a tradição (nome) com uma festa normal de Carnaval. O caminho, contudo, faz-se caminhando e uma coisa podemos garantir: ainda o «Arlindinho» atuava no «Espaço Folião» e já a folia dos mascarados (ou não) andava à solta pela cidade. Houve festa e da rija!

 

 

Segue-se o Carnaval das Crianças. Até 13 de Fevereiro, «Não há Carnaval igual ao de Ovar»

 


Fotos: Luís Filipe Silva
Texto: Jaime Valente


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