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PJ deteve 5 pessoas que se faziam passar por colaboradores de instituição financeira de crédito, incluindo em Aveiro

Escrito por em 21/06/2023

Inspetores da Polícia Judiciária (PJ), no âmbito de um inquérito lançado pelo órgão do Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, realizaram, no passado dia 20 de junho, uma ação no contexto do combate à cibercriminalidade.

As diligências policiais incidiram sobre um grupo de indivíduos motivadas pela prática dos crimes de abuso de dispositivo ou dados de pagamento, desvio de dados agravado, cartão de garantia ou de cartão, acesso indevido agravado, burla qualificada e branqueamento de capitais.

Segundo o comunicado das autoridades, esta operação decorreu nos distritos de Braga, Porto e Aveiro. Da ação resultaram a detenção de 5 pessoas e a realização de 9 buscas, das quais 7 foram domiciliárias, que permitiram recolher diverso material com interesse probatório.

Estas diligências são o resultado do desenvolvimento de uma investigação complexa na qual já se encontram três outros arguidos em prisão preventiva, desde outubro passado.

Os detidos faziam-se passar por colaboradores de instituição financeira de crédito (operações de vishing), telefonavam de seguida às vítimas para alertar de “eventuais operações suspeitas feitas com o seu cartão” que efetivamente acabavam por acreditar que era a entidade financeira que as estava a contactar.

Desse modo, induziam maldosamente os lesados a ceder códigos bancários que proporcionaram a ocorrência de transações ilegítimas de valores muito altos (centenas de milhares de Euros) com os dados dos respetivos cartões de crédito da suposta instituição financeira.

A informação usada para a prática destes crimes era obtida através do acesso indevido a bases de dados legítimas, a que um dos arguidos acedia pela sua atividade profissional.

Os cinco detidos, três homens e duas mulheres, todos de nacionalidade portuguesa, com idades entre os 21 e os 36 anos, irão ser presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para a realização do primeiro interrogatório judicial e aplicação das adequadas medidas de coação.

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Fotos: Direitos Reservados
Texto: Raquel Monteiro

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