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Portugal enviou Medicamentos e Componentes Sanguíneos para a Ucrânia

Escrito por em 11/03/2022

Portugal enviou para a Ucrânia, esta semana, medicamentos e material de primeiros socorros, a par de componentes sanguíneos de dadores de sangue portugueses.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, revelou que, ao longo desta semana, sairia de Portugal um contingente privado de valor significativo, entre 200 e 250 mil €uros. O apoio humanitário inclui soros, antibióticos, analgésicos e corticosteroides, entre outros produtos doados por diferentes empresas farmacêuticas.

Além desses bens essenciais, o governante partilhou o envio de uma quantidade significativa de componentes sanguíneos, nomeadamente 500 unidades de plasma fresco congelado de quarentena, 2.000 unidades de plasma tratado por solvente detergente do grupo A e 10.000 unidades de albumina humana. Tais componentes são o resultado de doações de cidadãos portugueses destinando-se, fundamentalmente, a apoiar casos de feridos com múltiplo traumatismos e/ou queimaduras.

Portugal já tinha enviado uma primeira ajuda humanitária, através do Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Há uma semana atrás, foram transportados para a fronteira entre a Polónia e a Ucrânia cerca de 204 mil unidades do mesmo tipo de medicamentos, juntamente com 416 mil seringas e agulhas, no valor de 100 mil €uros.

Quanto à disponibilização de recursos humanos para apoiar refugiados e vítimas da ofensiva militar, o António Lacerda Sales afirmou que o Ministério da Saúde tem, através do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), uma equipa em prontidão, formada por cerca de 30 profissionais.

Acolhimento de Doentes Ucranianos

Portugal disponibilizou, em hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), 603 camas, das quais 495 em enfermaria e 108 em unidades de cuidados intensivos. Foram também alocadas 12 camas pediátricas de oncologia, solicitadas pelo Mecanismo Europeu de Proteção Civil.

Estas vagas estão dispersas por diferentes pontos do país, apesar da maioria se concentrar nas unidades hospitalares de Lisboa, Porto e Coimbra.

Vacinação Covid-19

É conhecida a baixa cobertura vacinal contra a Covid-19 do povo ucraniano, que ronda cerca de 35% da população. Portugal irá disponibilizar todos os mecanismos para inocular os Ucranianos que queiram ser vacinados.

O governante explicou que será feita uma avaliação do estado vacinal das pessoas que cheguem, a quem será atribuído um número de utente definitivo. Assim, poderão ter “a melhor assistência aos cuidados de saúde“. Depois desse levantamento, os refugiados que o desejem poderão ser vacinados, seja através do processo de agendamento central ou dos procedimentos de casa aberta.

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Fotos: Direitos Reservados
Texto: Irina Silva

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