Prémio de Fotografia da Murtosa 2022 pretende perpetuar a Fé das Gentes da Beira-ria
Escrito por AVfm em 01/09/2022
A Câmara Municipal da Murtosa está a promover o concurso “Prémio de Fotografia da Murtosa 2022”, onde irá distinguir os melhores registos fotográficos sobre a temática “Fé Marinhoa: Marcas da Religiosidade das Gentes da Beira-ria”.
Com a iniciativa, a autarquia pretende aumentar o seu acervo fotográfico, reunindo imagens (apenas os trabalhos premiados) que possam ser úteis na promoção e divulgação do município da Murtosa, incentivando os participantes e premiando os melhores trabalhos. A valorização dos conteúdos, a relação com dos instantâneos com o tema, a qualidade da produção técnico-estética e a aproximação à contemporaneidade criativa serão parâmetros a considerar na avaliação dos trabalhos concorrentes.
Os participantes, portugueses ou estrangeiros a residir no país, podem recorrer a qualquer técnica ou processo fotográfico, tendo inteira liberdade no tratamento do tema. Cada um pode apresentar até 3 imagens inéditas, não publicadas ou expostas anteriormente. A apresentação será feita em formato de portefólio, com o tamanho máximo da mancha impressa limitado a 50x50cm.
As imagens a concurso podem ser entregues até ao dia 31 de outubro, seja por via postal, ao cuidado do Gabinete de Coordenação Cultural da autarquia, ou por entrega presencial no edifício dos Paços do Concelho.
O painel de jurados será constituído por 3 elementos, sendo 2 de reconhecida idoneidade no quadro de expressão fotográfica e 1 em representação da autarquia. A divulgação da classificação e a entrega dos prémios ainda não têm datas atribuídas.
O 1º. classificado ganhará um prémio de 452,51€, o 2º. lugar receberá o valor de 323,70€ e o 3ª. posição terá direito a 194,91€.
Conheça o regulamento e inscreva-se, acedendo ao documento digital “Ficha de Inscrição / Regulamento do Prémio de Fotografia da Murtosa 2022”.
Fé Marinhoa: Marcas da Religiosidade das Gentes da Beira-ria
A fé e a religião estiveram desde sempre profundamente vincadas nas vivências do povo marinhão que, nas aflições, tantas vezes recorreu aos seus santos de devoção: nas doenças dos olhos a Santa Luzia, nos males da garganta a São Brás, nos cravos a S. Gonçalo e nas febres a São Paio.
Com uma vivência marcada pelos ciclos agrícolas, as festas e romarias pontuam o calendário das gentes da borda da ria, amenizando a dureza do trabalho do dia-a-dia e criando oportunidades de diversão e de convívio entre as pessoas de determinado lugar e as terras vizinhas.
Nas festas, entre a procissão, o arraial e os jogos tradicionais, catrapiscaram-se amores e estabeleceram-se contactos e negócios, tirando proveito dos grandes ajuntamentos.
Um pouco por todo o concelho da Murtosa, para além das igrejas paroquiais, que celebram respetivos patronos, podemos encontrar um número significativo de capelas, cruzeiros, nichos e monumentos; lugares de evocação e de devoção. Muitos deles seculares, atestam a importância da religiosidade na definição da identidade social e cultural das suas gentes.
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