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Os Azeitonas | Ela Foi para a Guerra

Em outubro de 2017, os membros da banda Os Azeitonas Marlon, Nena e Salsa, decidiram rumar ao Gerês para iniciar a preparação de um desejo antigo: a realização de um concerto acústico. Foi o refúgio na natureza e o deixar para trás a vida citadina que permitiu dedicarem-se totalmente ao espírito e à música “sem fios”.

Dessa vontade surgiu o desafio de adaptar o cancioneiro da banda ao formato acústico. Alterando a abordagem musical, as músicas (re)nasceram com sonoridades, estilos e instrumentos diferentes daqueles a que nos habituaram.

 

 

O resultado do retiro na natureza foi apresentado em dois concertos inesquecíveis para Os Azeitonas. O primeiro foi no Centro Cultural de Belém e o segundo na Casa da Música, em novembro de 2017, com a participação de Luísa Sobral, Miguel Araújo e Pedro Tatanka. Esse concerto do Porto deu agora origem ao CD “Os Azeitonas Acústico”, disponível em pré-venda, numa edição autografada e numerada, que inclui um póster da banda 240x359mm.

“Ela Foi para a Guerra” foi o tema escolhido para apresentar o álbum acústico, com o vídeo a ser revelado no canal do Youtube d’Os Azeitonas.

Depois de terem lançado o single, “Guitarrista do Liceu” em abril, a banda surge agora com um disco em formato acústico, que pretende eternizar a incrível noite, cheia de emoções e de grandes amigos, na Casa da Música no Porto, em 2017.

 

 

“Os Azeitonas Acústico” está a criar expetativas e a dar origem a várias reações, tanto dos elementos da banda como dos convidados:

Marlon – O desafio de fazer um concerto em acústico era grande. As músicas tiveram de levar uma bela volta tendo em conta a premissa “unplugged” e porque também queríamos dar uma cara nova às ditas. Convidámos amigos para ajudar à festa, a casa estava cheia, público à nossa frente, público atrás de nós. Os ingredientes estavam lá para que a noite fosse memorável e a meu ver, foi!

 

Nena – Como de costume, a ideia nasceu de uma brincadeira! Virámos canções do avesso e, quase espontaneamente, criou-se um ambiente intimista, condição obrigatória para tirar o máximo partido do molde acústico, e ainda com direito a ensaios no campo, ao ar livre, sempre rodeados pelos incríveis músicos que nos acompanham nesta aventura. O ter ficado gravado, ainda para mais com a enriquecedora participação dos convidados – amigos! – foi cereja no topo do bolo!

 

Salsa – Há um desafio no desconforto. Em ensaios acústicos, sem munição ou microfones, o respeito pelo som e a atenção ao detalhe elevam-se a outro patamar. Juntando à mistura uma aproximação de “e se…” a cada música, e entramos num universo até ali desconhecido, suportado no silêncio apenas pela nova harmonia encontrada no grupo, canção a canção, músico a músico. Este disco é deles.

 

Tatanka – Eu sou de Lisboa
E eles são do Porto
Sempre que estamos juntos
Nunca dá para o torto.
Jamais mudaria o que quer que fosse. Todos os segundos foram preciosos!

 

Luísa Sobral – Participar num concerto dos Azeitonas é como ser convidado para a festa do ano. É tudo à grande, do tourbus estacionado lá fora, à alegria, amor e entrega partilhada por todos os membros da equipa, e são muitos. É no fundo como se aterrássemos no natal de uma família enorme e todos nos recebessem de braços abertos, com um lugar na mesa e um presente debaixo da árvore. 
Agora que penso bem, e por já ter estado tanto do lado do espectador como do convidado, a sensação foi a mesma. Também como parte do público me senti um membro daquela família e também como público vibrei com cada canção como se o meu assento, por golpe de magia, tivesse sido transportado para o palco.
Sai agora a gravação do concerto acústico e não é que , mesmo só através do disco, é natal outra vez?

 

Miguel Araújo, in Visão – Eu estava na primeira fila (o pior lugar para se ver concertos), sozinho numa das pontas, e vibrei genuinamente com o concerto, como se não conhecesse aquela malta de lado nenhum. Dei por mim a cantarolar aquelas músicas como se não as conhecesse pelas traseiras. A maneira como elas foram esquartejadas e modificadas, sem qualquer reverência pelas versões originais, vai completamente contra aquilo que é o meu olhar obtuso, quadradão, dogmático, em relação a estas matérias. Tenho quase a certeza que eu seria uma voz antagónica, se ainda tivesse alguma dentro da banda. Mas ainda bem que não tenho. Sempre andei à turra e à massa com o Salsa para que ele não se pusesse com fantasias. Mas ainda bem que ele se pôs. Foi outra banda, aquela que ouvi. Diferente em muitos de aspectos. Melhor que nunca. O Marlon e a Nena com uma segurança como eu nunca vi, arranjos de uma exigência e de um requinte que nunca se vê ao vivo, pelo menos que eu saiba. Por uma vez na vida, desde que me dediquei a esta, pude ser mais uma entre as mais de mil almas que vibraram com o concerto dos Az na sala grande da Casa da Música, pequena de mais para o que ali se viu e ouviu. Obrigado Salsa, Marlon e Nena, obrigado (mais uma vez), AZ.

 


 

Fotos: Direitos Reservados
Vídeo: Direitos Reservados
Publicado por: Irina Silva

 

 


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