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Tecido técnico criado e produzido em Ovar pela Elastictek destrói vírus e bactérias em 15 minutos

Escrito por em 10/02/2021

A Elastictek – Indústrias de Plásticos, empresa com instalações fabris na Zona Industrial de Ovar, criou, em parceria com um laboratório internacional, um novo Tecido Não Tecido (TNT) que tem, na sua composição, um agente antimicrobiano capaz de matar bactérias e vírus como o SARS-CoV-2, responsável pela pandemia Covid-19.

A empresa vareira assegura que os testes “realizados num laboratório independente de nível III apontam para a eficácia da solução ao desativar 99,99% da atividade viral em 15 minutos”.

O tecido técnico desenvolvido permitirá que as empresas produtoras de equipamentos de proteção individual e de roupas, como batas, o utilizem na confeção dos seus próprios produtos, adicionando-lhes propriedades antivíricas e antibacterianas e diminuindo a atividade viral presente, seja em ambientes sociais ou hospitalares.

A empresa já começou a comercializar o novo TNT, garantindo uma capacidade de produção diária de 200.000m2 , quantidade correspondente, por exemplo, à matéria prima necessária para confecionar 50.000 fatos de proteção individual!

A Elastictek baseia muita da sua estratégia de mercado na economia verde, sendo exemplo, a nível mundial, de uma empresa industrial que desenvolve e produz em massa matérias primas completamente recicláveis para aplicação em produtos de grande consumo (fraldas, por exemplo).
Este novo TNT, além de reduzir a atividade viral, também segue essa linha de preocupação com o meio ambiente, sendo igualmente reciclável a 100%. Essa foi, aliás, uma das prioridades da empresa, que atualmente emprega 70 funcionários, ao longo de todo o processo de investigação e desenvolvimento.

O Presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), Mário Jorge Machado, elogiou o trabalho desenvolvido pela empresa, reforçando que a aposta em antivirais “é um dos caminhos do futuro”.

Tudo o que é introdução de funcionalidades nos tecidos, seja na área da saúde ou no desporto, por exemplo, é diferenciador e tem mais valor no mercado.

disse Mário Jorge Machado

César Araújo, da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (ANIVEC), considera que o produto revolucionário é um passo para que o país e a Europa não sejam tão dependentes do continente Asiático, visto que 85% de toda a roupa consumida na Europa é proveniente da Ásia.


Fotos: Direitos Reservados
Texto: Irina Silva

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