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Comunistas apontam o dedo a várias falhas existentes no espaço envolvente à Cooperativa HABITOVAR

Escrito por em 14/05/2021

A Comissão Concelhia de Ovar do Partido Comunista Português (PCP), veio a público manifestar-se contra o estado em que se encontram os jardins e o espaço envolvente da HABITOVAR, reclamando a sua manutenção.

Segundo os comunistas, a Câmara Municipal de Ovar (CMO) assumiu a gestão desses espaços logo a seguir à reeleição de Salvador Malheiro como presidente do executivo municipal, nas últimas eleições autárquicas. À data terá sido apresentado um plano de requalificação das zonas verdes dessa Cooperativa de Habitação da cidade de Ovar, dividido em fases até 2021.

A primeira parte desse plano só foi concluída em 2019, não tendo sido sucedida pelas restantes e não tendo sido dada uma explicação cabal às cerca de 400 famílias que ali habitam, argumenta o PCP.

Paulo Pereira e Miguel Jeri, eleitos pelo partido para a Assembleia de Freguesia e para a Assembleia Municipal, respetivamente, estiveram no local, tendo observado outras situações que precisam de atenção urgente.

Assim, no seguimento dessa ação de proximidade, para além de um grande número de jardins votados ao abandono, elencaram outras situações que carecem de resolução atempada:

  1. O pavimento da Avenida António Sérgio e de outros arruamentos da Cooperativa encontra-se num estado deplorável, havendo áreas com pedaços de alcatrão destacados que, à passagem de automóveis, configuram riscos de projeção para os transeuntes,
  2. Ainda nessa Avenida, destaque-se a ausência de passeios no lado poente. Já no troço junto ao antigo ATL, não existem passeios em nenhum dos lados, obrigando a que os peões circulem pela estrada. Esta situação é inadmissível porquanto nunca existiu qualquer limitação de espaço para a criação dessas estruturas,
  3. Em alguns caminhos pedonais da cooperativa persistem rampas com inclinação claramente superior a 6%, máximo definidos por Lei, criando barreiras a quem circule, por exemplo, em cadeira de rodas,
  4. Alguns desses caminhos são constituídos por placas de cimento que nunca tiveram reposição, estando muitas delas partidas, rachadas ou mesmo ausentes, constituindo uma dificuldade acrescida na circulação pedonal, e uma impossibilidade absoluta para cidadãos com mobilidade reduzida,
  5. A Rua Ramalho Ortigão, recentemente pavimentada, estende-se junto a um Parque Infantil. Por esta razão, os moradores solicitaram reiteradamente a existência de passadeiras desniveladas, criando uma barreira a eventuais tentações de maior velocidade. A importância de dispositivos limitadores de velocidade é uma necessidade óbvia num local frequentado por crianças nos vários horários do dia. Surpreendentemente, as passadeiras desniveladas não foram contempladas, situação que será de mais difícil correção visto que a CMO optou, nas passadeiras, pelo infradesnivelamento dos passeios,
  6. Falta manutenção, corte e rega das áreas verdes da HABITOVAR. Os jardins da Cooperativa são uma das “joias da coroa” desta urbanização, sendo o seu desenho e estética, as suas árvores e as suas sombras, património de todos os cooperantes, contribuindo para a sua qualidade de vida. Esquecê-los é também esquecer os moradores.

Quanto a esta última questão, os comunistas apelam mesmo à autarquia para que se abstenha de abater árvores, reservando essa medida drástica para situações excecionais, de necessidade comprovada e documentada do ponto de vista técnico-científico; sempre após auscultar a população.

O PCP compromete-se continuar a pugnar, junto dos órgãos onde está representado, (Assembleias de Freguesia e Municipal) pela conclusão das obras prometidas e pela correção dos vários problemas identificados.


Fotos: CDU Ovar
Texto: Irina Silva

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