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AM1 de Maceda acolhe aviões anfíbios do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais

Escrito por em 05/06/2020

No passado dia 1 de Junho, aterraram na base aérea de Maceda dois dos quatro aviões anfíbios que estão preparados e já operacionais para combater fogos florestais.

Segundo António Ribeiro, Comandante Operacional Distrital de Aveiro da Proteção Civil, este procedimento faz parte do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2020), que destinou ao Distrito de Aveiro quatro aviões para emergências nacionais, sendo distribuídos dois por Aveiro (Ovar) e dois por Coimbra (Cernache).

Outras ferramentas apresentadas foram os drones para reforçar a vigilância além dos postos físicos, bem como a disponibilização de um helicóptero em Águeda e futuramente outro em Vale de Cambra. A juntar ao dispositivo há ainda a considerar que o grupo empresarial AFOCELCA tem um helicóptero disponível para apoiar o combate aos fogos em emergências regionais.

É também garantido o reforço de profissionais, sobretudo no período de maior risco, com a intenção de disponibilizar permanentemente 380 dos 2 mil elementos disponíveis no distrito.

A atuação perante um incêndio passará pela utilização de um ou dois meios aéreos, em função do risco da zona; pelo destacamento de uma equipa de GIPS (Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro) da GNR e pela deslocação de uma viatura de cada um dos três corpos de bombeiros mais próximos.

António Ribeiro não acredita que surjam falhas na organização devido à pandemia Covid-19. Seguindo os planos de contingência, os quartéis irão criar zonas seguras e distintas para que os profissionais relacionados com os fogos florestais e os profissionais que continuarão a lidar com casos de Covid-19 não se cruzem, reduzindo possíveis focos de infeção.

O Comandante comentou ainda que a prevenção é o melhor caminho para se evitarem situações florestais problemáticas, aconselhando o respeito das leis relacionadas com a atividade florestal, tais como a limpeza das matas e o distanciamento destas a estradas e habitações. Importante ainda, será manter as bocas de incêndio acessíveis aos profissionais e em bom estado de manutenção.

Meios do dispositivo distrital De Aveiro:

  • 15 equipas de combate, 10 veículos tanque;
  • 227 efetivos diários a partir de 15 de maio;
  • 294 diários efetivos em junho;
  • 380 diários na fase 4, de 1 de julho a 30 de setembro, a mais crítica;
  • 14 postos de vigia (dois já ativados este mês, no Arestal – Sever do Vouga e Moínho do Pisco – Anadia);
  • 12 equipas / 59 elementos do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas + equipa de vigilantes na Reserva de São Jacinto e sapadores florestais na Mata do Buçaco + máquina de rasto;
  • 12 equipas de sapadores em 19 concelhos com 59 elementos.


Fotos: Direitos Reservados
Texto: Irina Silva


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