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CIRA reclama Sala de Hemodinâmica para o Hospital de Aveiro

Escrito por em 28/01/2022

A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) exigiu, ao Ministério da Saúde, a abertura imediata de uma Sala de Hemodinâmica, no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, sede do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), que serve uma população de 390 mil habitantes.

A intenção será dar apoio à especialidade de Cardiologia, sendo a Hemodinâmica o estudo da circulação do sangue. Assim, o novo espaço seria um apoio fulcral na avaliação do estado de artérias, do funcionamento das válvulas e do músculo cardíaco.

A CIRA reclama a criação e ativação do serviço, expondo que Aveiro é das poucas capitais de distrito que não possui essa valência, com impacto negativo grave a vários níveis, seja nos custos do próprio hospital ao enviar doentes para outras unidades de saúde, como nos próprios utentes que são vítimas de transtornos e atrasos clínicos.

A comunidade intermunicipal adianta que o CHBV possui condições humanas e logísticas necessárias para a abertura imediata do serviço, com garantia da segurança e defesa da vida dos cidadãos do distrito.

E justificou o anseio, apresentando dados concretos:

  • Clinicamente, 90% dos cidadãos que sofrem um enfarte agudo do miocárdio não são tratados a tempo, superando o limite máximo aceitável de 120 minutos, o que acarreta morbilidade, mortalidade e despesas acrescidas,
  • A falta de resposta para a realização de exames programados em tempo útil pelo Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra, tem resultado num atraso clínico com grave prejuízo para os doentes,
  • Economicamente, a realização de exames no Centro Hospitalar e Universitário do Porto e no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia / Espinho, resultou numa despesa estimada de 500.000€ em 2021 para o CHBV,
  • O transporte dos doentes para outros centros com Hemodinâmica, em média 3 a 4 doentes por dia, de ambulância e com equipa médica e de enfermagem, tem-se demonstrado uma alternativa dispendiosa e muito perturbadora da normalidade dos serviços, dados que os profissionais ficam ausentes em média 4 a 5 horas, para além do risco para o doente.

A CIRA sabe também que Hospital de Aveiro trabalhou, nos últimos dois anos, num projeto para a criação de uma Unidade de Hemodinâmica nas suas instalações. O serviço de Cardiologia conta com 14 especialistas (com mais 5 internos), um dos quais com especialização e experiência nessa área em particular.

É neste quadro que exigimos, em nome dos Cidadãos da Região de Aveiro, que o Ministério da Saúde autorize com caráter de urgência, a ativação da Unidade de Hemodinâmica do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, no âmbito do CHBV

reclamou a CIRA

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Fotos: Direitos Reservados
Texto: Irina Silva

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