Força Aérea recebeu o 4º. Black Hawk que ficará ao serviço da Esquadra 551 – Panteras, em Maceda

Na passada quinta-feira, 3 de abril, a Força Área Portuguesa (FAP) recebeu o quarto dos nove helicópteros destinados ao combate aéreo de incêndios rurais e à projeção de forças no terreno, integrando estes meios aéreos a capacidade própria do Estado.

O novo UH-60 Black Hawk, que permite o transporte de 12 operacionais totalmente equipados e tem a capacidade de transportar até 2.950 litros de água por largada, vai ficar sedeado na Base Aérea N.º 8, em Maceda, no concelho de Ovar.

Com uma autonomia de voo de 2h30, o equipamento vai passar por uma fase de testes até à aceitação final pela Força Aérea Portuguesa. Até ao final de 2026, está prevista a entrega dos restantes helicópteros.

Em comunicado, a Força Aérea explica que os tripulantes da Esquadra 551 – Panteras, estão atualmente numa fase de aquisição de qualificações essenciais à operação do meio aéreo e cumprimento das respetivas missões, prevendo-se que essa fase esteja concluída no próximo ano, salientando que o combate aéreo de incêndios rurais e a projeção de forças no terreno “são missões de extrema exigência, o que obriga a um plano prolongado de treino e de qualificações, que garantam o cumprimento das operações com eficiência e segurança”.

A Esquadra 551 – Panteras foi reativada e inserida na Base Aérea N.º 8, tendo como foco a proteção das nossas florestas e segurança das comunidades. Com o lema “torna sereno e claro o ar escuro“, a Esquadra 551 herda um legado de coragem e dedicação, que remonta a 1978.

Recorde-se que, em 2018, o Governo transferiu a gestão dos meios próprios do Estado para o combate a incêndios rurais para a Força Aérea. Nesse sentido, foram assinados contratos de aquisição de seis UH-60 Black Hawk, em grande parte financiados com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência. Em setembro de 2024, a Força Aérea assinou o contrato para a aquisição de mais três exemplares, aumentando assim a frota para nove.

Fotos: Base Aérea N.º 8
Texto: Irina Silva