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Hospital de Ovar vai gastar ainda menos papel

Escrito por em 02/06/2020

Na passada quinta-feira, o Hospital Dr. Francisco Zagalo (HFZ – Ovar) aderiu à plataforma digital “Exames sem Papel”, efetuando a primeira marcação de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT).

Segundo Luís Ferreira, Presidente do Conselho Diretivo do Hospital, esta unidade é precursora no processo de desmaterialização desde 2017. Já nesse ano, a mudança para os métodos digitais deu-se com o projeto-piloto “HOSP: Hospital de Ovar Sem Papel”. Estas iniciativas, segundo o mesmo, vêm “possibilitar uma maior segurança para todos os intervenientes, contribuir para a desmaterialização do processo de prescrição e realização de MCDT, potencializando a aproximação do médico ao cidadão”.

Luís Ferreira relembra também o facto de o Hospital se encontrar bem colocado, no contexto do SNS (Serviço Nacional de Saúde), em relação às “Receitas sem Papel Totalmente Desmaterializadas”, o que no ano passado, permitiu vencer o “Prémio Saúde Sustentável 2019”.

Orlando Dantas, o coordenador Técnico do Serviço de Informática da mesma unidade hospitalar, também demonstrou o seu contentamento com esta adesão à desmaterialização e utilização de métodos digitais e eletrónicos, apontando para várias vantagens como menos custos financeiros, menos gastos ambientais e uma maior segurança da informação e dos registos realizados entre os intervenientes (profissionais e utentes).

O projeto “Exames Sem Papel” procura utilizar várias plataformas para reduzir, ou mesmo excluir, a utilização de papel durante os processos de requisição, efetivação e faturação de MCDT, garantido que toda a informação relacionada com estes acompanhe o utente digitalmente. Este projeto assemelha-se ao da “Receita Sem Papel”, no sentido em que o utente já se dirigia à farmácia com os dados da receita numa SMS que permitia o levantamento de medicamentos. Assim, a plataforma “Exames Sem Papel” possibilita que análises e exames sejam prescritos por um médico responsável através de uma SMS e posteriormente realizados e pagos sem a utilização de papel.

Este projeto encontra-se inserido no Registo de Saúde Eletrónico e os seus responsáveis são os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).


Fotos: Direitos Reservados
Texto: Irina Silva


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