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Ovar voltou a cumprir a tradição “Cantar os Reis” com espetáculos no CAO

Escrito por em 15/01/2024

O primeiro fim de semana de 2024 foi marcado pela tradição secular reseira, com dois espetáculos “Cantar os Reis” no Centro de Arte de Ovar, promovidos pela Câmara Municipal de Ovar.

Com início às 20h30, a noite de 6 de janeiro contou com a atuação de 15 Troupes de Reis adultas, que tão bem nos presentearam com as suas saudações alegres, mensagens cheias de significado e despedidas enérgicas, com a promessa de voltar no ano seguinte.

Com cada troupe a diferenciar-se, quer pela diversidade de instrumentos, pelas músicas apresentadas, pelas vozes que lhes deram vida e, algumas, até pela coreografia, foi certamente um serão rico em cultura, tradição, criatividade e talento.

Na noite de sábado, 6 de janeiro, subiram a palco:
– Troupe de Reis da CERCIVAR
– Troupe de Reis do Grupo Folclórico “Os Fogueteiros de Arada”
– Troupe de Reis JOC/LOC
– Troupe de Reis da Associação Cultural e Recreativa de Sande, Salgueiral e Cimo de Vila
– Troupe de Reis da Associação dos Antigos Alunos da Escola Oliveira Lopes
– Troupe de Reis Tradição e Juventude
– Troupe de Reis da Música Nova
– Troupe de Reis da Casa do Povo de Válega
– Troupe de Reis da Associação Desportiva Ovarense
– Troupe de Reis do Grupo Folclórico “Os Moliceiros de Ovar”
– Troupe de Reis da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ovar
– Troupe de Reis do Orfeão de Ovar
– Troupe de Reis da Associação Cultural e Recreativa de Valdágua
– Troupe de Reis da Associação Fraterna de Prevenção e Ajuda (A.F.P.A.)
– Troupe de Reis da Associação Cultural e Recreativa da Ribeira

Confira alguns momentos do espetáculo “Cantar os Reis 2024 – Troupes de Reis Adultas”, pela lente de António Dias:

« de 153 »

Reveja o momento musical na íntegra, o qual foi transmitido em direto pela Rádio AVfm:

Recorde-se que o “Cantar os Reis em Ovar” é uma tradição que remonta ao século XIX e integra, desde 2020, o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial de Portugal.
Fortemente enraizada na comunidade, esta tradição identitária foi adquirindo cunho próprio ano após ano, destacando-se pela harmonia melodiosa, conseguida pela poética e composição musical, intercalando o canto a solo e em coro, acompanhados maioritariamente por instrumentos de cordas.

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Fotos: António Dias
Vídeo: Rádio AVfm
Texto: Irina Silva

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