Piscina Municipal de Ovar com reabertura prevista para Novembro

A Câmara Municipal de Ovar (CMO) prevê que a Piscina Municipal de Ovar (PMO) reabra ao público em Novembro deste ano. Olhando para a data de reabertura de anos anteriores há cerca de um mês de atraso, que o edil justifica como uma consequência direta dos constrangimentos provocados pela pandemia Covid-19.

 “O encerramento da Piscina foi consequência da pandemia COVID-19, cuja paragem de determinados equipamentos resultou em avarias diversas, entre as quais, as caldeiras. Cumprindo escrupulosa e legalmente com todo o processo de contratação e cumprindo ainda com todas as normas de segurança, não nos foi possível abrir em tempo útil (Outubro)…”

Informou Salvador Malheiro, Presidente da CMO

Recordando que a PMO está bem classificada a nível de segurança, higiene e organização, o autarca refere a existência de equipamentos com mais de 25 anos e que as instalações necessitam de “obras de fundo, estando já a ser desenvolvido um projeto de Requalificação da Piscina Municipal de Ovar, o qual deverá estar concluído ainda este ano”.

Durante o mês de março, a PMO foi temporariamente encerrada, tendo-se mantido a manutenção habitual do dia-a-dia. Sendo necessário mão-de-obra e o consumo de produtos, energia e água, assim que se percebeu que a pausa iria ser prolongada, foi decidido esvaziar os tanques e desligar todos os equipamentos, incluindo as caldeiras.

Com a Direção Geral de Saúde (DGS) a publicar as primeiras orientações sobre as atividades físicas e desportivas, os serviços diligenciaram no sentido de voltar a colocar a PMO ao serviço da população. Contudo, ao reativar as caldeiras, verificou-se que as mesmas não estavam operacionais. Com o tempo de vida útil já ultrapassado, não foi possível obter garantias de reparação com sucesso, mesmo que a custos elevados.

Assim, surgiu a necessidade de adquirir novas caldeiras, sendo esse até o único caminho passível de ultrapassar o impasse. Em seguida foi necessário ultrapassar os constrangimentos legais e administrativos. Com o valor da intervenção a realizar a ultrapassar os 75 mil euros, houve necessidade de fazer uma alteração orçamental, com respetiva aprovação em Assembleia Municipal, o que tornou todo o processo mais demorado do que o habitual.

Para além da substituição das caldeiras, serão reparados os filtros de areia e substituídas as cargas filtrantes, havendo ainda lugar a intervenções diversas ao nível do circuito hidráulico e da impermeabilização das caleiras finlandesas.

O contrato com a empresa que ganhou o concurso e vai realizar os trabalhos foi assinado a 8 de Setembro, contudo, não havendo equipamento em stock à data, e tratando-se de equipamento importado, só agora será iniciada a sua instalação.

Fotos: Direitos Reservados
Texto: Irina Silva