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Recomendação do não consumo de Broa de Milho por perigo de toxinfeção foi retirada

Escrito por em 04/09/2023

A recomendação do não consumo de Broa de Milho nos distritos de Aveiro, Coimbra, Santarém e Leiria foi levantada, após a Direção-Geral da Saúde (DGS), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) avaliarem que o atual risco de toxinfeção não justifica manter a restrição.

O fim desta medida deve-se à inexistência de novos casos de toxinfeção associados à Broa de Milho, assim como à ausência de circulação de produtos potencialmente contaminados no mercado.

Desde 21 de julho, data em que se verificaram os primeiros casos, foram registados 209 utentes com toxinfeção alimentar associados ao consumo de Broa de Milho, dos quais apenas 2 ocorreram depois do comunicado a recomendar o não consumo, emitido a 10 de agosto.

Os casos registados apresentavam sintomas de secura da boca, alterações visuais, tonturas, confusão mental e diminuição da força muscular, cerca de 30 minutos a duas horas após a ingestão de alimentos.

A investigação laboratorial apurou que, tanto nas amostras de farinhas como na broa e nos produtos biológicos (sangue e outros fluidos orgânicos das pessoas com sintomas), havia presença de atropina e escopolamina em níveis muito elevados, resultado compatível com o quadro clínico apresentado pelos casos.

Os dados recolhidos demonstram haver fortes indícios de contaminação das farinhas com sementes de plantas do género Datura, infestante que pode estar presente nos campos de milho, tendo a contaminação ocorrido provavelmente durante a colheita do milho.

Na sequência desta evidência, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) vai elaborar uma recomendação técnica, a difundir pelos produtores de milho, para um melhor controlo desta infestante nos campos e após colheita.

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Fotos: Direitos Reservados
Texto: Irina Silva

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