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Agricultores em dificuldades manifestaram-se entre Válega e Ovar. Sobrevivência de muitas explorações está em causa!

Escrito por em 08/04/2022

Na passada quarta-feira, 6 de abril, agricultores do concelho organizaram uma manifestação, que terminou com tratores estacionados ao lado do edifício dos Paços do Concelho e com a esperança de que uma moção possa chegar ao Ministério da Agricultura.

Foram cerca de duas dezenas de participantes, entre agricultores e produtores de leite, que se juntaram em Válega, freguesia do concelho vareiro, onde deram início a uma marcha. Em andamento lento, criaram constrangimentos no trânsito local, condicionando a circulação na Estrada Nacional 109. Quiseram chamar a atenção para as suas (muitas) dificuldades, apresentando reivindicações.

Carlos Alves, Presidente da União de Agricultores e dos Baldios do Distrito de Aveiro (UABDA), uma subdelegação da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), esteve presente na manifestação e partilhou algumas informações com os meios de comunicação presentes.

São sete as matérias que apontam nas suas reivindicações que consideram urgentes, para fazer face ao aumento dos custos de produção. Especificou o aumento significativo do combustível (atualmente um trator a trabalhar 8h/dia gasta 300€uros em gasóleo), dos adubos, das rações e da energia, entre outros. Carlos Alves regressou à realidade antes da guerra e da pandemia para recordar que a crise da agricultura não é de agora…

Fazendo um balanço, partilhou que, em 2021, só na região de Aveiro, encerraram cerca de 30 produtores de leite. Agora, com novas ondas de inflação, antecipa que, caso não sejam tomadas medidas concretas e que perdurem no tempo, os agricultores, sobretudos pequenos e médios produtores, que resistiram até agora, terão que desistir das suas atividades. O setor já não é rentável há muito, não permitindo praticamente sobreviver, quanto mais lucrar.

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Fotos: António Dias
Texto: Irina Silva

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